domingo, 3 de abril de 2011

Hemoap cadastra doadores de medula óssea na Unifap

Por : Célio Ataíde

Uma equipe do Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap) encontra-se na Universidade Federal do Amapá (Unifap) desde o final do mês de março para realizar o cadastro de doares para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). A ação tem previsão para ser finalizada na primeira quinzena do mês de abril e, até lá, os técnicos do Hemoap percorrerão as 66 turmas da Universidade.

Essa é a primeira vez que o Hemoap leva o Redome para a Unifap e, em quatro dias de ação, já foram cadastrados aproximadamente 900 estudantes. “Quando fizemos o primeiro contato com a Unifap, fomos bem recebidos pela reitoria e por todos os coordenadores de curso que se sensibilizaram com a nossa causa”, relata a assistente social do Redome, Lúcia Saraiva.

Para que a pessoa seja doadora de medula óssea, é necessário que tenha entre 18 e 55 anos, ter um bom estado de saúde e não possuir doença infecciosa ou incapacitante. Alunos, professores, funcionários e demais técnicos da Unifap podem ser voluntários.

Saraiva ressalta que a comunidade de entorno da Unifap também pode se dirigir até o campus Marco Zero, para se tornar doador voluntário do Redome. “Estamos focando nossa ação nos estudantes da Unifap. Mas quem tiver interesse em fazer parte do bando de doadores voluntários, pode procurar nossos técnicos que se encontram na universidade para realizar seu cadastro e, posteriormente, colher o material para análise”, enfatiza a assistente social.

Para o diretor presidente do Hemoap, Daniel Amanajás, só nesse primeiro trimestre, houve um grande aumento do número de doadores voluntários. “Em janeiro, tivemos um aumento de 15% em relação a 2010, e em fevereiro, crescemos 20% também em relação ao ano passado. Isso se deve ao fato de termos uma equipe compromissada com aquilo que foi proposto”, diz Lúcia.

Fonte: www.amapadigital.net

domingo, 27 de março de 2011

A Vitória do Povo do Amapá no Braço de Ferro Contra Sarney

Por Célio Ataíde

Para os menos informados, vou fazer uma breve explanação dos fatos que ocorreram aqui no Amapá. Há quase uma década um dos maiores líder político da historia da república brasileira lutava para livrar-se do exilo politico imposto a ele e ao povo do Amapá pelo coronel republicano Sarney. 
Estou falando do cidadão João Alberto Rodrigues Capiberibe, popularmente chamado de CAPI. Como opositor a ditadura Capi teve que fugir do Brasil e passou a viver como exilado na Bolivia, Peru, Chile, Canadá. E quando foi promulgada a Lei de anistia política em 1979, então os  exilados puderam finalmente retornar ao Brasil e Capi retornou a suas origens e como líder nato que é continuou seu projeto por democracia. 
Em 1988 se elegeu por voto democrático e popular prefeito de Macapá com mandato de 1989 - 1993 onde implantou uma nova política de gestão publica, onde a valorização humana, animal e ambiental foi implementada com muito sucesso. 
Em 1990 fui testemunha de uma das conversas mais sórdidas que meus ouvidos já escutaram, foi quando da chegada de Sarney a Macapá, ele falava ao então governador Jorge Nova da Costa e a uma dúzia de puxa saco, onde ele disse que antes de decidir a vim se candidatar a uma vaga no Senado Federal pelo Amapá, o mesmo mandou fazer uma pesquisa para averiguar sua aceitação e quais a lideranças políticas do estado e ele confidenciou aos seus ouvintes que "No Amapá há um político nato, os demais me desculpem vocês fazem politicagem", questionado pelo Nova da Costa de quem ele se referia, este respondeu "Me refiro de João Alberto Capiberibe, ele é uma pessoa de visão, vem de uma escola socialista e é muito inteligente, com ele temos que adotar uma estratégia para termos do nosso lado ou lhe esmagamos com um rolo compressor a fim de eliminarmos do quadro político do Amapá, e no mesmo ano as cadeiras do senado federal pelo Amapá eram compostas por José Sarney 1991- até hoje (PMDB), Jonas Pinheiro Borges 1991-1995 (PTB) e Henrique Almeida 1991-1995 (PFL) e Gilvan Borges 1991 -1995 é eleito deputado federal pelo (PRN), mudando-se para o PMDB em 1993. 
Enquanto isso em 1994, credenciado pela ótima gestão que teve a frente do município de Macapá Capi se lançou candidato ao governo do estado do Amapá o qual venceu com ampla maioria exercendo seu mandato de governador até 5 de abril de 2002.  
A nossa democracia estava renascendo das cinzas e se encontrava fragilizada pelos golpes impostos pela ditadura militar, mal sabíamos nós amapaenses que nessa época se implantava no Amapá e no Brasil a ditadura Civil.    
Pois, foi durante seu mandato de governador que Capi começou a sofrer perseguição da ditadura civil implantada através do senhor José Sarney, aonde aqueles que não comungam com suas ideais, são perseguidos de forma ferrenha. 
Porém, devido a sua coerência política e forma transparente de governar sempre preocupado com as causas sociais, étnicas e ambientais  Capi teve sempre o apoio da maioria da população do Amapá, e juntos travaram uma das maiores e mais longas batalhas no campo jurídico e democrático contra Sarney e sua tropa. 
E graças a persistência do povo e a intervenção divina esse circulo inescrupuloso começou a ser interrompido com a prisão dos governantes, administradores e empresários protegidos de Sarney, e principalmente com a vitória do nosso governador Camilo e a vitória nas urnas e nos tribunais do nosso Capi "senador guerreiro do povo brasileiro" e da nossa deputada Janete é Federal.

Deus nunca deixa uma obra sua inacabada!